A Unidade de Saúde Pública da Guarda, em articulação com a Delegação Regional do Centro da Direção-Geral da Saúde, divulgou um conjunto de recomendações para proteção da população face ao acentuado arrefecimento previsto para os próximos dias. As orientações inserem-se no Plano de Saúde Sazonal Outono-Inverno 2025-2026 e na Intervenção da Resposta Sazonal em Saúde.
Entre os principais conselhos emitidos, destaca-se a necessidade de manter o conforto térmico das habitações, assegurando o seu aquecimento, mas garantindo também a ventilação adequada. A Unidade de Saúde Pública alerta ainda para os riscos das braseiras e fogareiros de carvão, que podem provocar intoxicações graves por monóxido de carbono.
A população é aconselhada a utilizar várias camadas de roupa, privilegiando tecidos naturais como algodão e lã, e a proteger extremidades como cabeça e mãos. O uso de calçado e meias adequadas, bem como cuidados durante e após o banho, também são recomendados para evitar perdas de calor.
Face ao frio, é igualmente importante reforçar a alimentação e consumir bebidas quentes, evitando bebidas alcoólicas. A manutenção de atividade física leve é encorajada, embora se desaconselhe exercício intenso ao ar livre.
A Unidade de Saúde Pública reforça ainda a importância de cumprir a medicação crónica, manter reservas de medicamentos para vários dias e contactar regularmente familiares ou vizinhos que vivam isolados, sobretudo idosos ou pessoas acamadas.
Para prevenir quedas, é recomendado o uso de calçado antiderrapante e evitar saídas em dias de chuva ou geada. A vacinação contra a gripe e a vacinação COVID-19, conforme as recomendações da Direção-Geral da Saúde, são igualmente sublinhadas, sobretudo para crianças, idosos e pessoas com doenças crónicas.
Em caso de sintomas como febre, dores musculares, tosse ou falta de ar súbita, a orientação é permanecer em casa e contactar a linha SNS 24 (808 24 24 24), evitando deslocações desnecessárias aos serviços de urgência.
A Unidade de Saúde Pública recomenda ainda o acompanhamento das informações atualizadas nos sites do IPMA, da Proteção Civil e da Direção-Geral da Saúde.