O projeto “Raízes N’Aldeia”, promovido pela Associação das Corgas e integrado no Plano de Atividades da coletividade local, encerrou a sua edição de 2025 com um balanço global muito positivo. Realizado entre 20 de julho e 20 de agosto, o programa teve como objetivo valorizar a comunidade corguense, dar a conhecer as suas pessoas e tradições e incentivar uma vida mais ativa na aldeia.

Este ano, a programação foi articulada com o Ano Municipal das Raízes e Tradições, promovido pelo Município de Proença-a-Nova, alcançando plenamente os objetivos traçados.

Ao longo de um mês, a exposição central e as iniciativas complementares reuniram mais de duas centenas de participantes, incluindo visitantes de várias origens — cerca de um quarto deles a conhecerem a aldeia pela primeira vez. Entre os presentes estiveram crianças, jovens, adultos e idosos, representando quatro gerações. Mais de vinte pessoas intervieram ativamente em apresentações de livros, partilhas de experiências, comunicações temáticas e atuações musicais.

As visitas organizadas tiveram também grande relevância, com cerca de trinta participantes a conhecerem, com acompanhamento personalizado, locais de interesse cultural e patrimonial, como o Mural Cristo Resineiro, a Casa do Resineiro, a lápide de homenagem ao Padre Joaquim Martins Castanheira e o Memorial aos seis combatentes corguenses na I Guerra Mundial.

O sucesso do projeto contou com o apoio de mais de uma dezena de entidades, entre as quais o Município de Proença-a-Nova, o Arquivo Municipal e a Biblioteca do Museu da Fundação Portuguesa das Comunicações.

A Associação já prepara novas iniciativas, entre as quais a homenagem ao missionário Padre Manuel Joaquim Cristóvão, em 2026, centenário do seu nascimento, e a segunda edição do livro “Caminhos da Fé e do Pão – Homenagem a Padre Joaquim Martins Castanheira”. Estão ainda previstos um grupo do livro e da leitura, visitas culturais em aldeias vizinhas e protocolos de cooperação com outras associações.

A direção sublinha que o projeto se tem afirmado como um “exemplo único no concelho, destacando-se pela valorização da cultura e tradições locais e projetando as Corgas como aldeia de cultura”.