Diretor: Vitor Aleixo
Ano: XI
Nº: 587

Sindicato exige contratos definitivos para enfermeiros precários da Guarda Voltar

SAÚDE. Direção Regional da Beira Alta do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) pede a contratação de todos os enfermeiros precários que prestam serviço na Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda e equipamentos de proteção individual “em quantidade e qualidade” para todos os serviços

A direção regional da Beira Alta do SEP defendeu, em comunicado, a “vinculação de todos os enfermeiros precários”, alegando que “são dezenas na ULS Guarda, alguns dos quais com vínculo de subcontratação pela Randstad e que ganham menos 180 euros”.

O dirigente sindical, Honorato Robalo, afirmou à agência Lusa que naquela unidade de saúde, “além dos 11 enfermeiros” que foram contratados para dar resposta à pandemia da Covid-19, existem “mais três dezenas” de profissionais com vínculos precários.

O SEP também pede o “reforço das dotações” dos enfermeiros pelos serviços e o “cumprimento escrupuloso do regulamento de horários de trabalho, com a jornada de trabalho diário de oito horas e não de 12 horas e com a integração da passagem de turno conforme o regulamento de horários de meia hora”.

Em relação aos meios para combate à doença da Covid-19, o SEP apela à “existência de equipamentos de proteção individual em quantidade e qualidade para todos e não apenas circunscritos aos serviços Covid onde, mesmo aí, existem falhas”.

O SEP exige ainda, entre outras reivindicações, o descongelamento das progressões dos enfermeiros. O sindicalista sublinhou em declarações à Agência Lusa que “há na ULS da Guarda centenas de enfermeiros que aguardam pela progressão” na carreira e “cerca de duas dezenas que não integraram a categoria” de enfermeiros especialistas “no momento da transição para a nova carreira”.

 

- 02 jun, 2020
- Ricardo Tavares