Diretor: Vitor Aleixo
Ano: XII
Nº: 626

“O karaté está vivo e de boa saúde!” Voltar

Bruno Cruz, presidente da Direção da Associação de Karaté Cova da Beira, que já dá “aulas de karaté desde 2000 e pratico desde 1997” refere que os primeiros passos desta coletividade tiveram “a sua origem no Grupo, Instrução e Recreio (GIR) Rodrigo e mais tarde em Caria”, acrescentou.

O presidente da associação fala sobre a função principal desta arte marcial ao salientar que “o objetivo do karaté, é o autocontrolo, tentar aproximar ao máximo da luta, no entanto não promovemos o contacto e de uma forma a proteger a integridade física dos karatecas”.

O projeto desportivo da Associação de Karaté da Cova da Beira (AKCB) visa também “o acompanhamento do karateca desde que inicia a sua prática e que permite ao karateca evoluir nas suas graduações”, seguindo o programa técnico da Associação Nacional Artes Marciais (ANAM).

São mais de 100 praticantes de karaté, um tema que alegra Bruno Cruz ao salientar que no concelho da Covilhã “é fácil praticar e também termos praticantes connosco” e garante que “ninguém se magoa “a praticar esta arte marcial, porque existe “proteções para que todos os karatecas possam praticar da forma menos lesiva possível”.

Quando questionado pela organização de eventos, torneios, entre outras atividades, existe também muito trabalho por quem gere e organiza nesta coletividade, e, Bruno Cruz salienta que “conta com uma direção e com uma equipa de instrutores espetacular a quem me ajudam em tudo nas atividades”. 

Bruno Cruz, diz que “o karaté está vivo e de boa saúde” pois no ano passado fizeram uma “atividade de grande relevo, onde conseguiram encher um relvado inteiro de futebol de 11, só com karatecas na zona de Odivelas” evento esse organizado pela Associação Nacional Artes Marciais (ANAM), “o que dá uma maior dinâmica espetacular a esta arte marcial”, conclui.

Quando se fala em desafios, pode ser um tema mais sensível para esta associação e o presidente desta coletividade fala das “atividades que decorrem, as suas deslocações que têm um custo associado, não só para o instrutor, mas também para o atleta”, sendo esta é a principal adversidade.

O presidente da associação depois de mencionar as dificuldades que a coletividade tem passado até ao momento deixa o apelo para quem quiser ajudar ao referir que “se houver a possibilidade e tendo parcerias que nos patrocinem essas deslocações, caso contrário são os praticantes têm de pagar as deslocações”, conclui.

- 19 out, 2023