Joalheiro francês dá vida à antiga Escola Primária de Foz do Giraldo em Oleiros
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O joalheiro francês, Mathieu Gallois, conheceu Oleiros por intermédio de Louis Robert, dirigente da Associação Coletivo Zêzere (ACZ) e instalou a sua nova oficina na antiga escola primária da Foz do Giraldo, lugar da Freguesia de Orvalho, concelho de Oleiros.
A ACZ é coletividade que agrupa mais de 30 artesãos estrangeiros que se instalaram em Oleiros e que daquele local produzem para o mundo.
Natural de Paris, Mathieu Gallois, obteve formação especializada em alta joalharia, trabalhou para grandes marcas como a Chanel, Cartier, Dior, entre outras.
“Instalei-me em junho de 2022 na Foz do Giraldo, uma aldeia que me acolheu muito bem”, realça Mathieu Gallois. O joalheiro diz estar “muito grato” à Câmara Municipal por ter disponibilizado “um amplo espaço para poder trabalhar. As máquinas de polimento de peças libertam muito pó, pelo que é perfeito. O facto de ter muita luz natural também beneficia o meu trabalho que é basicamente manual. Apoios como estes são raros” afirma em nota de imprensa, enviada ao Diário Digital Castelo Branco pelo município oleirense.
A cedência da antiga escola primária da Foz do Giraldo a Mathieu Gallois foi apresentada pela maioria PSD na Câmara Municipal, tendo sido aprovada por unanimidade. O acordo foi assinado nas instalações da antiga escola na presença do Presidente e Vice-Presidente da Câmara Municipal, Miguel Marques e Paulo Urbano, respetivamente, bem como do Presidente da Junta de Freguesia do Orvalho, Luís Roque.
Trata-se de um imóvel cedido no seguimento da disponibilidade do Município de Oleiros em apoiar os artistas aqui radicados e aqueles que queiram aqui fixar-se, a Câmara Municipal assinou com o joalheiro francês Mathieu Gallois um protocolo de cedência de instalações da escola primária desativada da Foz do Giraldo, na freguesia do Orvalho.
A aposta do Município de Oleiros em quem faz artesanato “é clara”, afirma, na mesma nota, Miguel Marques, Presidente da Câmara Municipal de Oleiros. “É do maior interesse manter vivos espaços e equipamentos quando se encontrem desocupados. É o caso de antigas escolas primárias, onde instalámos associações ou, agora artesãos”, completa. “Estamos a constituir uma Rede de Artesãos, apoiando e valorizando os artistas locais, mas também atraindo novos artesãos que se têm estabelecido no concelho. Refiro, por exemplo, a comunidade estrangeira que tem acrescentado valor ao produto artístico que aqui é gerado e que mensalmente se reúne num certame local – Mercado Xisto – que começa a ganhar nome e que para além de um motivo de convívio, tem revelado enorme talento”, finaliza o Presidente da Câmara de Oleiros.