“Atraso” e falta de “capacidade logística" levam a falta de passes escolares
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Na última sessão pública do executivo covilhanense, na passada sexta-feira, dia 22, Vítor Pereira, presidente da Câmara Municipal, foi confrontado pela oposição com o tema da ausência de passes escolares emitidos para os alunos das escolas da cidade.
Segundo os vereadores da oposição, esta lacuna terá causado transtorno no sistema de mobilidade da cidade, contudo, o presidente atirou que se trata apenas de “um atraso” na entrega dos passes.
“Os serviços têm estado a trabalhar afincadamente desde o dia 15 de julho na validação de requerimentos”, que se destaca como causa deste atraso desde que a empresa Transdev Mobilidade “solicitou que todos os alunos tivessem cartões novos”.
Foi revelado também que a empresa tem trabalhado diretamente com a divisão de educação da autarquia, mas foi também realçado que “a empresa não tem capacidade logística de entregar os cartões novos no imediato”.
“O diretor da Transdev informou que vai tentar, na próxima semana [de 25 a 29 de setembro], emitir os passes que ainda estejam por emitir” acrescentou, dizendo ainda que foi garantido que “estão a facilitar a entrada dos alunos nas viaturas, mesmo que ainda não tenham os títulos de transporte novos”.
O presidente disse ainda que houve um entendimento entre o executivo e a divisão de educação para “monopolizar e garantir a chegada dos passes aos serviços municipais”, de modo que os passes sejam emitidos, depois fazê-los chegar às secretarias das escolas “agrupadas ou não”, assim os encarregados ou os alunos serão depois chamados a proceder ao levantamento dos mesmos.
Foi ainda avançado que “até ao momento temos 743passes emitidos e 319 requerimentos invalidados, por diversos motivos”.
Avenças
Também em falta, segundo a oposição estão as avenças nos silos-auto da cidade. Ao que Vítor Pereira responde que “querem garantir que as pessoas com quem celebraram contrato de avença tenham estacionamento quando lá vão”.
“Mesmo que não tenham lá o seu veículo, sempre e quando quiserem utilizar sem que outro veículo ocupe aquele espaço”, acrescentou.
Um constrangimento que não existia, segundo o presidente, quando “o silo do Sporting estava disponível”.
Afirmou ainda que “o que nos foi dito é que sobrarão e até agradecerão que haja mais pessoas a fazer avenças, mas até lá têm este constrangimento”.