Covilhã entra no “grupo restrito” de municípios com desfibrilhadores comunitários
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A Câmara Municipal da Covilhã entregou à população 11 desfibrilhadores, no âmbito do Programa Municipal de Desfibrilhação Automática Externa, numa sessão na passada segunda-feira, no Salão Nobre da autarquia.
Também foram entregues à GNR de Montanha, PSP, Proteção Civil Municipal e aos Bombeiros Voluntários da cidade. Para além da instalação de um nas Penhas da Saúde, que fica à guarda da GNR de Montanha.
Segundo Vítor Pereira, presidente da autarquia, o programa “já está em curso” e tem como objetivo “salvar vidas”.
Foram entregues “desfibrilhadores externos” e um “comunitário” na Praça do Município.
Os desfibrilhadores externos, “que são automáticos, que já instalamos em edifícios municipais e abertos ao público” e que também “já foram entregues a agentes de seguranças e de proteção civil”.
Já o desfibrilhador automático, “está instalado no Praça do Município, por ser o lugar onde afluem mais pessoas na nossa cidade”. “Está acessível, em espaço aberto e é utilizável em qualquer hora do dia ou da noite, num sítio visível e facilmente percetível. Qualquer cidadão que esteja aflito ou que queira ajudar, pode imediatamente acioná-lo para os operacionais que receberam formação possam imediatamente dar resposta”, acrescentou Vítor Pereira.
“Estamos a inserir-nos no grupo de municípios pioneiros de desfibrilhadores comunitários públicos. É um grupo restrito. Estamos a iniciar o programa. É o primeiro passo que estamos a dar”, referiu o autarca.
O presidente revelou que “é vontade do município alargar o programa a todo o concelho, às principais localidades para cobrir o maior espectro possível de cidadãos”. Atirando ainda que os planos podem passar pela Central de camionagem, Piscina praia, Pavilhão de INATEL, Complexo Desportivo e imediações das escolas, para os funcionários, alunos e professores.
Também foi desvendado que há um protocolo com o Centro de Formação dos Bombeiros Voluntários da Covilhã e que já foram formadas 66 pessoas “incluindo funcionários municipais e agentes da Proteção Civil”, mas “queremos mais”, segundo o edil.
“Demos prioridade às pessoas que estão nos espaços onde os desfibrilhadores vão ficar”, complementou, mas adiantou ainda que “vamos continuar e já temos outras formações previstas”.
Para Vítor Pereira é uma grande preocupação prioritária, pois “é um fenómeno que aumenta cada vez mais”
“Todos os segundos contam. Há uma altíssima probabilidade de salvar vidas, por isso temos de estar preparados. Não há cidadãos de primeira nem de segunda”, terminou o presidente.