Aprovado financiamento do PRR para a incubadora desnuclearizada do IPG
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O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) vai receber cerca de 150 mil euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), para uma incubadora de empresas tecnológicas com polos em vários concelhos do distrito da Guarda.
A iniciativa, apresentada em maio de 2022, foi desenhada para acolher startups com atividades ligadas à automação, à logística, à economia social e ao digital. Segundo o IPG, a incubadora desnuclearizada foi candidata ao programa “Vales Incubadoras e Aceleradoras” e a aprovada no passado dia 12 “com a dotação máxima”.
O projeto vai ser desenvolvido através de parcerias com os municípios e, numa primeira fase, vai arrancar nos concelhos de Mêda e Seia, prevendo-se que a atividade comece no início de 2024.
Para Joaquim Brigas, presidente do Instituto Politécnico da Guarda, este financiamento “é fundamental para que o Politécnico da Guarda materialize este projeto ambicioso e único no país, o que irá dinamizar a atividade empresarial na região, promovendo a produção de bens e de serviços inovadores nos municípios aderentes”.
O presidente do politécnico realçou ainda dizendo que “a incubadora vem dar a todos os concelhos parceiros a possibilidade de se transformarem em centros empresariais de base tecnológica, recorrendo uma partilha de conhecimento entre os centros de investigação do Politécnico e o tecido empresarial de cada concelho”.
“Esta incubadora de startups ligada ao ensino superior e à investigação científica diferenciou-se e conseguiu o financiamento máximo do PRR pela sua natureza pioneira”, afirma Joaquim Brigas. “Enquanto agente de inovação e ciência, o IPG tem apostado nas Tecnologias de Informação, uma área em expansão que está a tornar os mercados mais competitivos e a criar novas formas de trabalhar, como são exemplo os espaços de coworking ou a criação de condições para atrair nómadas digitais”.