Estratégia Local de Habitação: Autarquia investe 22 milhões de euros
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A Câmara Municipal da Guarda aprovou, no passado dia 11, segunda-feira, a primeira revisão da Estratégia Local de Habitação que prevê a reabilitação de 74 imóveis para a habitação social, num investimento de 22 milhões de euros até 2026.
O presidente da autarquia, Sérgio Costa do “Movimento pela Guarda”, explicou no final da reunião do executivo municipal daquele dia que a nova versão da Estratégia Local de Habitação do concelho da Guarda resulta da “adaptação à nova realidade” do documento aprovado em 2021.
“Revisitámos todos os doados estatísticos após os censos de 2021 e introduzimos muito mais daquilo que estava previsto. E depois determos feito uma auscultação a todas as juntas de freguesia, IPSS e até Diocese da Guarda”, afirmou o autarca.
Adiantou ainda números de imoveis, sendo que “foram identificados 74 imoveis, dos quais 36 são do município [maioria localizados no Centro Histórico] e 38 das Juntas de Freguesia e terceiro setor”.
Este investimento, segundo Sérgio Costa, prevê permitir alojar cerca de 100 agregados familiares, num total de 400 pessoas.
“É um desafio muito grande. Mas é muito importante podermos reabilitar estes imoveis dando um sinal claro da aposta também na habitação social. Agora terá de ir à Assembleia Municipal para que possamos fazer o caminho e que todas as entidades possam fazer as candidaturas necessárias”, sublinhou o edil.
O presidente da Câmara Municipal da Guarda evidenciou que a Estratégia Local de Habitação “versa apenas sobre a habitação social, que será objeto de uma candidatura ao programa 1º Direito para ser apoiada pelo PRR 2026”.
A revisão da estratégia foi aprovada pelos três vereadores do PSD a abstenção da vereadora do PS.
A autarca socialista, Adelaide Campos, manifestou duvidas sobre os vários investimentos para a área da habitação no concelho e considerou o documento em discussão pouco esclarecedor.
“Estamos num marasmo no que diz respeito à habitação e à reabilitação urbana que urgia corrigir e avançar”, conclui a vereadora.
O vereador do PSD Carlos Chaves Monteiro considerou que o documento “é estrutural para definir os investimentos que vão ser feitos no concelho e aproveitamento dos fundos comunitários”.