Diretor: Vitor Aleixo
Ano: XI
Nº: 587

Covilhã: Gastronomia, música e inovação de volta ao centro histórico Voltar

“Uma marca gastronómica da Covilhã, concelho e região” foi na passada sexta-feira, dia 15, apresentada. O 16º Festival da Cherovia vai voltar à Covilhã entre os dias 21 de 24 de setembro.

Eduardo Cavaco, presidente da Banda da Covilhã, sublinhou que o centro da cidade é um ponto “fundamental”, no crescimento do festival, pois “descobrimos novos pontos de interesse, não só pela localização, mas pela potencialidade do espaço, que é fundamental para o sucesso do festival”.

Reconhecendo a falta de lugares de estacionamento, o presidente da Banda revelou que o Complexo Desportivo vai ser aberto à população, no sábado e domingo (23 e 24) e que haverá autocarros a fazer a travessia Complexo – Pelourinho, entre “o início da noite” e as 1:30h.

É uma medida que, segundo Eduardo Cavaco, pretende dar ao evento uma componente mais ambientar: “Acreditamos que irá ser uma mais-valia, porque, para além de as pessoas chegarem de forma confortável às portas do festival, é objetivo do mesmo ser um evento ecológico”.

O presidente também revelou que, este ano, vão estar presentes mais de 200 novas receitas envolvendo a protagonista deste festival, a cherovia, e algumas delas também vão estar presentes na rota gastronómica, que “tem vindo a crescer”, porque, este ano vão estar presentes 25 estabelecimentos.

Há ainda “o maior número de standes, desde sempre, no festival”, o que, para Eduardo Cavaco, revela uma “maior procura de participantes e associações da cidade e do concelho” o que se traduz “numa maior riqueza para o festival”.

“Estamos a envolver mais comunidades, envolvendo as diferentes associações, e estamos a chegar cada vez mais longe com o festival”, acrescentou.

Já a nível musical, o presidente da Banda sublinhou a aposta nas pratas da casa, pois o festival “é uma montra para os artistas locais”.

O vereador com o pelouro do associativismo da autarquia covilhanense, José Miguel Oliveira, realçou “a evolução deste festival ao longo dos anos” e a forma como, em conjunto, a organização e parceiros têm “sabido dar os passos certos para que a marca do Festival da Cherovia se densifique e ganhe cada vez mais adeptos, não só do concelho, mas também de fora”.

Sublinhou também a “preocupação” da organização em “trazer artistas da terra”, algo que “a Câmara Municipal, nos seus eventos, também tem feito”.

O festival “tem sido, cada vez mais, uma aposta ganha naquilo que é o aumento do número de visitantes, a tecnologia, a tradição e a qualidade gastronómica”, vincou o autarca, explicando que o objetivo “é continuar a trabalhar nesse sentido”.

Diogo Domingues, da Associação Cultural Desertuna, considera o festival da cherovia como “uma mais-valia para a cidade, especialmente para o acolhimento dos novos estudantes da Universidade da Beira Interior (UBI)”.

Do programa faz parte a caminhada “Rota da Cherovia”, na manhã de dia 24, com saída às 9h de uma plantação de cherovia, na vila do Ferro, e chegada ao local do Festival da Cherovia, na Covilhã.

Este festival tem um orçamento de 25 mil euros, segundo foi revelado na conferência de imprensa.

- 19 set, 2023