As conversas de café, as notícias dos jornais e outros debates, seja sobre aquilo que for rodam todas à volta do dinheiro e da sua “cor”. Toda a vida de uma polis ou de uma sociedade se relaciona com o dinheiro. Sabemos que ele é importante, temos a certeza de que sem ele nada somos, mas não seria mais importante vivermos a vida mais descomplexadamente? Não seria melhor começarmos a pensar que todos somos diferentes, mas no fundo todos iguais? Sempre defendi que o dinheiro que temos e os bens pouco interessa, o que tem relevo realmente é o que temos dentro de nós, dentro do nosso coração.
Deveríamos viver mais para a comunidade, para os outros, acreditando que as parcerias, as entreajudas e o apoio de todos e entre todos seria o mais importante para a sociedade funcionar melhor.
Menos materialismo e mais eficácia nas atitudes e até nos projetos iria-nos levar mais longe. Todos os projetos que conheço que tiveram muito sucesso, tiveram mais carinho, amor e entreajuda do que dinheiro e o sucesso foi aparecendo. Por isso não será que muitos dos problemas que nos rodeiam passam pelo materialismo? Passam pelo egocentrismo? Passam pela forma de como ajuizamos algumas situações?
Sempre acreditei no debate, no consenso e na entreajuda. Sempre tive a certeza de que as parcerias funcionam, e de que no trabalho como na vida o dinheiro vem em segundo plano.
Acreditemos numa sociedade mais justa e igualitária, mas também numa cooperação constante entre todos, penso que assim atingiremos resultados eficazes mais rapidamente.