FIADA: 2ª edição com novos espaços, novas cidades, oficinas e até um prémio
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Após o “sucesso” da primeira edição, a Feira Nacional de Artesanato e Design está de volta à Covilhã entre os dias 31 de agosto e 3 de setembro. Como novidade, pode-se começar pelo espaço, já que vai sair, em parte, do Jardim das Artes, sendo completada pela Biblioteca Municipal e pelo Espaço C3D.
Regina Gouveia, vereadora covilhanense com o pelouro da Cultura, admite que na primeira edição “conseguimos ter um conjunto muito importante de artesãos e também de artistas e designers”, mas que este ano foi dado um passo em frente: “Temos o Jardim das Artes como espaço destinado e é lá que queremos continuar, como feira em si. Há limites que são físicos e por isso não podemos acetar muitos artesãos”.
“Enquanto que, no passado, fizemos contactos para captarmos artesãos, neste ano, infelizmente não podemos aceitar muitos dos artesãos, com muita qualidade, que queriam participar”, acrescentou.
De destacar que a FIADA acolhe 40 participantes. O Instituto de Emprego e Formação Profissional teve como requisito que todos tivesse carta de artesão e ainda que20 fossem da região centro.
Outro dos passos em frente, destaca-se pela “afirmação da dimensão internacional” que para além das cidades criativas portuguesas, vai ter também a presença de duas cidades brasileiras (Brasília e Fortaleza) e ainda dos Encontros Peninsulares.
Estes últimos vão estar disponíveis em forma de oficinas com o objetivo de “inovar, atualização e reinterpretação doa artesanato através do design e das artes têxteis”. Vão ainda passar-se no Espaço C3D com a organização da Associação Ideias Emergentes.
Um outro passo em frente é a inclusão do Prémio FIADA 2023 no valor de 500€. João Marques, presidente da Associação Empresarial da Covilhã, Belmonte e Penamacor, atira que o prémio tem como objetivo “estimular a inovação no artesanato” e que vem “reconhecer e diferenciar o valor de conseguir materializar numa obra aquilo que é a essência da Covilhã e da região”. Ao entregar o prémio, João Marques destaca que é uma oportunidade de “promover o tecido empresarial local, a economia local e, indiretamente, a própria Covilhã”
Depois de decidido o vencedor, a peça de artesanato será depois entregue ao município.
A edição deste ano vai contar com dois palcos. A novidade é o palco tradições que resulta da parceria com Idanha-a-Nova, Cidade Criativa da Música, e onde vão decorrer concertos todos os dias, pelas 21h.Ainda no mundo da música, destaque para as atuações dos artistas nacionais Cláudia Pascoal, no dia 1 de setembro e Sara Correia no dia 2, além dos MUSICALBI a 31 de agosto e do covilhanense João Gonçalves a 3 de setembro.
Esta feira é organizada pela Câmara Municipal da Covilhã, pela AECBP e pelo IEFP, que financiou 17 mil euros, de um total de 50 mil investidos.