Diretor: Vitor Aleixo
Ano: XI
Nº: 587

O que «nós» andamos a premiar? Voltar

«Temos que ter uma sociedade atenta e que não permita mandos e desmandos de quem pensa que ter poder é oprimir, de quem pensa que tem poder, pode tudo, sem ter consequências»

Há muito tempo que defendemos que a «meritocracia» deve ser premiada seja em que circunstância for, aliás sempre defendi que os lugares públicos ou em instituições (associações, clubes, agremiações etc...) devem ser ocupados por pessoas capazes, com seriedade, com capacidade de resposta aos problemas e não por amiguismos, interesses ou intenções de subir na pirâmide para alcançar seja o que for.

Quem ocupa cargos de chefia, principalmente em Instituições que devem defender o interesse público, ou na ação social, ou que tenham que dar respostas sérias e adequadas a situações do dia-a-dia, deve seguir uma lógica de verdade e de defesa dos interesses de quem está a servir.

Durante muitos anos houve Instituições que não conseguiram dar a resposta mais correta às situações do dia-a-dia, pura e simplesmente, porque quem as lidera se acobarda em tomar decisões, ou então, quer seguir alógica de agradar a «gregos e troianos».

De uma vez por todas temos que ter uma sociedade vigilante, que debata os assuntos e defenda os seus interesses. Temos que ter uma sociedade atenta e que não permita mandos e desmandos de quem pensa que ter poder é oprimir, de quem pensa que tem poder, pode tudo, sem ter consequências.

Chegamos a um tempo em que as pessoas têm que ser mais críticas, construindo uma sociedade que premeio mérito e não o «pedantismo». Uma sociedade que pratique o bem e que não alimente uma «passerelle de vaidades».

Precisamos cada vez mais de estar despertos para tudo nas nossas comunidades, não deixar de participar, de ser ativos, para que os interesses se sobreponham ao que realmente é importante. Não podemos permitir que as comunidades sejam lideradas por amiguismos, compadrios, mas sim pelo bem, pela retidão e que cada medida tomada seja em benefício das Pessoas.

E aqui entra também a comunicação social que deve ser (no bom sentido) denunciante, das coisas boas, e das más também. Que seja interventiva e que não deixe passar em branco os mandos e os desmandos de quem por vezes tem algum poder e pensa que se pode perpetuar nos cargos «ad eternum».

Estaremos atentos. Sempre! Pelo bem, pela verdade, pela Democracia e também pela competência, pela «meritocracia». Fiscalizadores, como a comunicação social deve ser...

- 01 ago, 2023