Diretor: Vitor Aleixo
Ano: XI
Nº: 587

“Associação? Já temos o certificado. A validade é até outubro” Voltar

Com apenas um ano de existência, o movimento “Alma Serrana – 6200” é o único grupo de apoio ao Sporting Clube da Covilhã. Não sendo uma associação, pelo menos ainda, têm uma organização informal.

À frente deste movimento estão os elementos Afonso Gomes e Filipe Vieira.

Em entrevista à nossa Rádio Fórum, os elementos afirmaram que estão a um passo de se tornarem uma associação de forma formal. Afonso admite que é o próximo desafio: “Já temos em nossa posse o certificado de admissibilidade passado pelo Instituto Nacional do Registo e Notariado e o futuro passa por aí”.

Com vontade de dar o próximo passo, o coordenador não dá datas: “o certificado tem uma data de validade que é até outubro. Portanto até lá terá de ficar concluído. Só falta mesmo o segundo passo, o de formalizarmos no Notário a associação com os órgãos sociais e a partir de aí começarmos o nosso trabalho”.

Em relação a novos órgãos, Filipe Vieira confessa que não há pressa: “Não foi preciso dizer nada e as pessoas foram-se chegando à frente e nós estamos a explorar isso da melhor forma possível. De certa forma, os órgãos foram-se criando autonomamente. Fomo-nos organizando ao longo deste ano. Fomos crescendo de forma estruturada. Informalmente fomos votando nos cargos uns dos outros, por isso, de certa forma, os nossos órgãos sociais já estão pré-definidos”. “Temos várias pessoas de vários campos diferentes, seja de estudos, seja de trabalho. Temos gente com muitas valências diferentes. Isto faz com que nós tenhamos abertura e nós somos um movimento totalmente democrático”, completou.

Com apenas um ano de história, há que detalhar como são formados. Afonso começa por dizer que “cada elemento do nosso grupo tem de ser sócio do Sporting da Covilhã. O incentivo que nós temos é aumentar a participação dos associados, por exemplo nas assembleias gerais, onde se discute e reflete a vida do clube. Isso acaba por ser um dever”.

Filipe Vieira pormenorizou também que têm impacto em todas as faixas etárias: “Temos mais impacto no masculino, dos 20 aos 35. Temos elementos mais velhos e mais novos. Mas o número de mulheres tem aumentado cada vez mais e isso é bastante positivo. Dos 18 para baixo ainda temos alguns. Começámos com 10 e hoje estamos a falar entre os 70 e os 80 elementos”. “É para nós um motivo de orgulho conseguirmos abranger tantas faixas etárias e mantê-las satisfeitas”, acrescentou Afonso.

Como novidade revelada, mas ainda assim deixada um pouco em aberto, os coordenadores confessaram que o seu projeto “Leões na História” podem “sair do computador”: “Retirá-lo do formato de imagem e passá-lo para o vídeo. O Leões na História recupera o passado de jogadores impactantes. Estamos a falar de um futuro próximo. Futuramente vamos dar-lhe corpo”.

- 14 jun, 2023