Ensino Superior: As vagas da Beira Interior
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A Direção Geral do Ensino Superior (DGES) lançou, na semana passada, o número de vagas que o Ensino Superior vai ter à sua disposição no ano letivo de 2023/2024. A nível nacional, há 54 733 vagas, mais 372 do que no ano letivo que corre. Deste número, A UBI vai poder receber 1 596 alunos de Licenciatura ou Mestrado Integrado, o IPG tem 905 vagas para os mesmos postos. Por sua vez, o IPCB vai poder albergar 1 028 alunos para o primeiro ciclo.
Em relação ao ano passado, as instituições albicastrense e guardense vão ter menos 21 e 39 vagas, respetivamente. Já a universidade covilhanense aumenta o seu contingente de vagas em 91, tendo o maior número de vagas da sua história.
Se é aluno do ensino secundário, ou se é alguém que quer entrar para o primeiro ciclo do ensino superior, saiba que também já pode pedir a sua senha para a candidatura online. Para ter acesso a esta senha é necessário preencher o formulário no site da DGES, depois aceder ao seu e-mail e confirmar o pedido de atribuição, depois é aguardar pela atribuição da tal senha.
A primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior vai decorrer entre os dias 24 de julho e 7 de agosto, para os candidatos com ensino secundário e provas de ingresso portuguesas. Para os candidatos com ensino secundário e provas de ingresso estrangeiras, o prazo decorre entre 24 e 31 de julho. A divulgação dos resultados será a 27 de agosto.
De 28 de agosto a 5 de setembro, é a segunda fase de apresentação da candidatura à 2.ª fase do concurso, sendo que a divulgação do resultado das mesmas será a 17 de setembro.
Por último, há ainda uma terceira fase de acesso que vai decorrer de 22 a 25 de setembro e a divulgação dos resultados será no dia 30 do mesmo mês.
As datas para inscrição para as fases de exames nacionais ainda não foram divulgadas pela DGES, assim como as datas de matrícula nas instituições.
Há ainda um projeto piloto, a nível nacional. 2% das vagas em cada ciclo de estudo são dedicadas a alunos carenciados. Neste caso, todas as instituições nacionais se mostraram recetivas à adesão deste tipo de contingente.
Este ano, a fixação das vagas é conhecida mais cedo, assim como a colocação dos alunos, para que as aulas possam começar praticamente em simultâneo para todos os novos estudantes evitando “a perda de cerca de três semanas de aulas para os estudantes colocados na 2.ª fase e cerca de seis semanas de aulas para estudantes colocados na 3.ª fase”, sublinhou o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.