ESALD-IPCB com nova diretora
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Decorreu a cerimónia de tomada de posse da nova diretora da Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias (ESALD), Rute Crisóstomo, eleita para um primeiro mandato à frente daquela unidade orgânica do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), a que se junta, na qualidade de subdiretora, a docente Veronika Kozlova, sucedendo ambas a Francisco Rodrigues e Patrícia Coelho nas respetivas funções.
Terminado o momento musical a cargo da Escola Superior de Artes Aplicadas, coube a Vítor Pinheira, presidente do Conselho de Representantes da ESALD-IPCB, proferir o primeiro estímulo às docentes que, no Dia da Mulher, assumiram a direção de uma escola onde importa «fazer mais e melhor» para que “possamos formar cada vez melhores profissionais de saúde”.
Garantida a ajuda no sentido de «implementar a melhor estratégia para o desenvolvimento e consolidação» desta unidade orgânica, António Fernandes, presidente do IPCB, considera que a ESALD tem «uma cultura organizacional que importa valorizar”. Com muitos dos docentes a caminho da aposentação, responsáveis pelo “reconhecimento que a escola tem», a abertura de novos concursos irá assegurar a «passagem de testemunho».
E como «ter mais estudantes nos cursos com ocupação plena poderia manchar a qualidade das nossas formações», optou-se por não aumentar o número de vagas para algumas licenciaturas, nem abrir vagas para estudantes internacionais e noutros regimes de acesso. Contudo, «a escola pode continuar a crescer com pós-graduações» em áreas como os Cuidados Paliativos, «onde temos capacidade de trazer e formar os melhores profissionais».
Sendo a Clínica Pedagógica da ESALD, pelos equipamentos e instalações, «um diamante por lapidar», para o presidente do IPCB é prioritário melhorar este serviço à comunidade, rampa para protocolos adicionais com outras instituições de ensino superior num momento em que decorre o processo de aquisição de equipamento para a licenciatura em Imagem Médica e Radioterapia.
«É uma grande honra para mim assumir esta missão e poder contribuir, juntamente com todos, para o desenvolvimento da nossa escola», começou por referir a candidata única, eleita por unanimidade. «Estamos cientes dos desafios que temos pela frente, mas estamos confiantes na capacidade de superá-los e continuar a crescer».
Feitos os agradecimentos a toda a academia, e em particular aos coordenadores de curso e às organizações parceiras presentes, onde se incluiu o bastonário da Ordem dos Fisioterapeutas, Rute Crisóstomo expressou «profunda admiração e respeito por todas as pessoas que contribuíram e contribuem para que a ESALD seja hoje uma escola de referência», deixando clara a intenção de «continuar a trabalhar com todos, e garantir que os nossos alunos mantenham os padrões de qualidade que lhes garantam o sucesso na sua vida profissional, com competências sociais e humanas exemplares».
Mestre em Fisioterapia e doutorada em Motricidade Humana – Reabilitação pela Universidade de Lisboa, a nova diretora da ESALD lembrou ainda os eixos estratégicos do seu programa de ação, para cuja «implementação serão necessários recursos financeiros»: inovação no ensino e formação, visando uma «oferta especializada e distintiva, pensando na aprendizagem ao longo da vida», a «resolução de problemas sociais ligados à saúde das populações» e o reforço da atividade da clínica Pedagógica, «que é de referência», bem como a valorização dos meios humanos, materiais e instalações, por via de um modelo de organização e gestão «sustentável, transparente e inclusivo».
Dirigindo-se ao presidente do Politécnico de Castelo Branco, Rute Crisóstomo entende ser imprescindível «trabalharmos em equipa», contando com o apoio de António Fernandes de modo a «ultrapassar os desafios atuais da ESALD» e a valorizar esta unidade orgânica do IPCB, dando continuidade ao percurso de uma escola «de qualidade, de referência, competitiva e ao serviço da comunidade».
À margem da cerimónia, e numa lógica de inovação social, a dirigente empossada diz ser fundamental «dar formação a outros públicos-alvo e focarmo-nos na aprendizagem ao longo da vida». Já «a investigação e desenvolvimento devem ser centrados nas necessidades da comunidade», potenciando-se «serviços únicos a nível do distrito». Para lá do mestrado em Cuidados Paliativos, «referência nacional», é sua intenção reforçar as parcerias noutros cursos de segundo ciclo como Enfermagem e Gerontologia Social. «Esta é a casa dos nossos docentes, não docentes, alunos e ex-alunos. Eles são a nossa imagem, e queremos que continuem a fazer parte da ESALD».