Na reunião pública da Câmara da Covilhã foi debatido o tema da cedência do espaço do Teatro Municipal da Covilhã para o 27º Ciclo de Teatro Universitário da Beira Interior. Um tema extra proposto por Pedro Farromba, líder da oposição, devido ao ser o segundo ano consecutivo que o espaço não é cedido.
Com o pelouro da Cultura, coube à vereadora Regina Gouveia responder. «Este tema é decisão do diretor artístico. Há espaço para 5 acolhimentos e este seria o sexto. Se fosse só um dia, seria uma exceção que ficaria a cargo do diretor artístico». «O espaço tem acordo para ter 50% do seu tempo para acolhimentos. Com a preparação seria mais que isso. Não pode ser só um espaço de acolhimento», adiantou ainda a vereadora.
O festival tem uma duração de 10 dias, ao que a vereadora respondeu que só deveria ter direito a um dia no TMC~. Nas palavras da vereadora «ninguém nega o valor do festival. Mas não há espaço mais adequado a um festival universitário do que os auditórios da universidade». «Há regras inexcedíveis, por isso não vou intervir», por ser decisão direta do diretor artístico, acrescentou Regina Gouveia.
De recordar que o festival realiza-se entre os dias 16 e 25 de março, no Anfiteatro das Sessões Solenes do Polo I da UBI.
Outro dos assuntos mais debatidos na reunião foi a aquisição de dois veículos ligeiros elétricos. O líder da oposição, Pedro Farromba apontou que este tema já tinha sido votado em outra reunião. Foi prontamente corrigido apontando-lhe que o ponto não foi adjudicado e, portanto, ficou sem efeito.
Desta forma, o presidente da Câmara interpolou o assunto afirmando que «temos de ajustar o procedimento aos novos preços do mercado. Por isso estamos a votar a sua aprovação». Pedro Farromba depressa atirou «Como já o tínhamos feito, aprovamos a decisão».
Os outros assuntos debatidos tiveram menos destaque. Trata-se, principalmente, da alteração do Plano de urbanização da Grande Covilhã, onde o projeto teve de ser alterado para um perímetro menor, onde a soma dos hectares deu uma diminuição de cerca de 300 milhões de euros. Isto graças à perda de cerca de 10 mil habitantes nos últimos 20 anos.