Diretor: Vitor Aleixo
Ano: XI
Nº: 587

Sporting da Covilhã vence Benfica “B” e sai do último lugar Voltar

O Sporting da Covilhã recebeu e venceu, por 2-1, no passado domingo, o Benfica “B”, num jogo que valeu três pontos decisivos na luta pela manutenção. De recordar que com a derrota do Trofense, no último sábado, deu possibilidade de o Covilhã subir na tabela, pela primeira vez.

A equipa da casa começou com Bruno Bolas na baliza, protegido por uma defesa a três composta por Ângelo, Jaime e Lucão. Alas com Shinga e Nuno Rodrigues e o miolo entregue a Zimbabwé e ao capitão Gilberto. Por fim, o ataque teve Aponza como líder, apoiado por Fatai e Traquina.

A turma de Luís Castro teve na baliza André Gomes, apoiado por uma defesa a quatro (Filipe Cruz, Lacroix, Diogo Capitão e Rafael Rodrigues). Maestro e Jevsenak ajudaram nos processos, já Gerson Sousa deu apoio direto ao avançado Gilson. Henrique Pereira e Pedro Santos compuseram as extremidades.

 

No calor da guerra

É certo que se podia sentir algum das nuances de verão no início do jogo. Uma manhã de domingo quente, no ar e no campo. Os primeiros segundos prometiam uma luta aguerrida.

Uma bola à trave encarnada, muita pressão e muitos duelos. Contudo os vermelhos e brancos conseguiram meter gelo no jogo, passando a controlar calmamente o seu terço.

Passaram-se muitos momentos de bom futebol. Continuou aguerrido e de muita pressão e passou a haver mais cabeça na construção. Bonito? Nem por isso, mas não entediante, de certeza. Teve tudo o que a um jogo de futebol se pede.

Muito futebol e muita luta, que prometiam muitos golos não fosse a falta de eficácia. Teve de ser o capitão Gilberto a mostrar o caminho para as redes já perto do intervalo. De livre direto, com intenção de cruzar ou não, mas bola na confusão e sem desvios que surpreende o guardião.

 

Duas facadas, um sobrevivente

Voltaram os jogadores e voltou o mesmo jogo. Ou seja, parece que não houve intervalo. Incrivelmente até no marcador isso se notou.

Pressão e a instabilidade defensiva das águias. Diogo Capitão perdeu uma bola para a velocidade de Fatai, que depressa chegou à área adversária. Escusado será dizer que o jovem defesa também depressa lhe chegou às pernas e penálti para os Serranos, convertido por Aponzá ao minuto 52.

Pouco tempo depois, outro golo, desta vez para os vermelhos e brancos, aos 57. Gilson conseguiu criar espaço para marcar após um cruzamento muito colocado de Rafael Rodrigues.

Equilibrou o jogo. a intranquilidade passou a dividir-se, para bem do espetáculo. Voltou a divisão de forças. No entanto, fora do relvado ia brilhando a claque da equipa da casa.

É certo que a ganhar é mais fácil apoiar, mas nem com a equipa visitante ia tendo algumas oportunidades e empatar o marcador e nem assim paravam de cantar, assobiar e aplaudir.

- 16 mar, 2023