Votação da SAD vai ser repetida no SCC
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A Mesa da Assembleia Geral do Sporting Clube da Covilhã vai juntar-se no mês de março para ser votada a «renovação da deliberação da transformação» da Sociedade Desportiva Unipessoal por Quotas (SDUQ) em uma Sociedade Anonima Desportiva (SAD), com já há alguns meses é noticiado.
A informação foi anunciada, em conferência de imprensa, no passado dia 23 de fevereiro, pelo presidente da MAG, Jorge Gomes, com a companhia de José António Pinho, o seu vice.
Ao presidente do órgão, Jorge Gomes foi-lhe transmitido, pela direção, que mesmo com as decisões da assembleia datada de 29 de dezembro, as deliberações desse mesmo dia, não vão ser executadas.
O presidente da MAG informou que lhe foi garantido por José Mendes, presidente da formação serrana, de quem recebeu o pedido para a marcação de uma nova reunião magna, desta vez com a apresentação e votação «ponto por ponto de todo o processo de transformação».
Desta forma, a AG do dia 29 de dezembro onde foi aprovada por maioria «já está sem qualquer validade a partir do momento em que a direção do clube diz que, por respeito ao tribunal, entendeu não executar a deliberação».
No começo do mês de janeiro, no dia 6, uma providência cautelar foi interposta por alguns sócios do emblema serrano no Tribunal Judicial da Comarca de Castelo Branco com vista a suspender a SAD e a sua criação nos moldes em que foi proposta e votada.
O presidente sublinhou que o marcar da reunião garante tranquilidade e «no dá tempo para prepararmos uma nova AG». Contudo ainda acrescentou que «independentemente do que resultar da providência cautelar, nenhum ato será validado pela direção do clube com base naquela AG».
Jorge Gomes realçou algumas vezes ter estado, desde a data desta AG «em constante diálogo com a direção» e que a ordem de trabalhos apresentada no dia anterior pela direção do SCC «satisfaz a mesa da AG e inclui os três pontos considerados importantes pelo órgão: a anulação de qualquer ato anterior, dar novamente voz aos sócios para que se possam pronunciar sobre a aceitação ou não da criação da SAD e a votação da autorização para que o clube possa vender até 80 % do seu capital social».
«Esta ordem de trabalhos retira a legitimidade à AG anterior» de acordo com o presidente e reforçou ainda a vontade de ouvir os associados, já que conta «com a mobilização massiva dos sócios».
Estes pontos eram os aspetos mais visados pelos vários sócios.
O presidente informou ainda que, ao contrário do que aconteceu anteriormente, o voto desta vez vai ser secreto.