Diretor: Vitor Aleixo
Ano: XI
Nº: 587

É motivo de orgulho para a nossa sociedade, são poucos os que se entregam a estas causas Voltar

Não é fácil falar de alguém que, sendo um jovem, tem já uma história de vida invejável e digna dos maiores elogios, pelo magnífico trabalho que tem vindo a desenvolver, desde 2014, ano em que iniciou funções como responsável social.

O seu mandato, como líder, constituirá sempre um marco na história da Instituição, seja pela extrema competência e dedicação com que exerceu, exerce e irá, com certeza, exercer o cargo de Presidente, seja pela memória que vai deixando, onde o seu trabalho permitiu aliar a salvaguarda do património que herdou, que criou e desenvolveu à própria inovação, à ciência e tecnologia com que sempre encarou este desafio. 

A escassez de recursos é uma das questões centrais do quotidiano destas organizações.

O facto de se dotarem de uma dimensão operacional semelhante à das organizações com fins lucrativos, proporciona-lhes uma esperança de vida ampliada, com resultados ao nível da eficiência e da eficácia, dimensões básicas da performance, voltada para planos de curto, médio e longo prazo, alcançados pelo alinhamento do planeamento, gestão estratégica e gestão operacional.

O líder precisa de ver o todo, no passado, no presente e no futuro.

O Líder precisa de pensar além do óbvio, de tomar as decisões por si próprio e assumir as responsabilidades. Um líder precisa de ter valores firmes e não ceder a pressões, ter o coração no sítio certo e raciocinar várias jogadas à frente.

Um líder organizacional é alguém que faz a diferença nos resultados da Instituição. Isso acontece porque ele é capaz de inspirar e orientar todos os outros a trabalharem para atingir as metas e objetivos. Além de conhecer tecnicamente o trabalho, o líder deve possuir outras competências para exercer a função.

Tudo isto se enquadra no perfil de quem, de uma forma desinteressada, mas com muito empenho e dedicação, faz a diferença nos resultados que pretende alcançar, porque é capaz de inspirar e orientar todos os que circulam à sua volta a trabalharem para atingir as metas e objetivos planeados.

Como se conclui, estou a falar do atual Presidente da Mutualista Covilhanense, Dr. Nelson Silva.

Quando, pela primeira vez, tomou posse do cargo, Nélson Silva referiu que “a Mutualista Covilhanense, a par de outras instituições do nosso concelho, pode e deve ser uma resposta rápida porque tem essa capacidade para resolver diversos problemas que temos e que hoje nos afligem na Covilhã, como são os casos da saúde, da educação ou da formação e para o concretizar, a receita é muito simples; crie-se um verdadeiro ambiente de confiança e de cooperação entre as instituições concelhias”.

Noutra tomada de posse, anos depois, o então novo presidente da direção da Mutualista Covilhanense referiu que “quando os anteriores órgãos sociais tomaram posse o grande desafio que se colocava era a sobrevivência da instituição”. Nélson Silva acrescenta que “passados alguns anos este projeto que abracei é de continuidade, na firmeza dos objetivos que nos propomos atingir, no respeito pela história desta instituição, na continuidade da independência financeira da nossa mutualista, na criação de valor económico e social e na resposta diária que é dada aos mais pobres e excluídos da nossa sociedade”.

Nessa mesma cerimónia de tomada de posse, o presidente da câmara municipal da Covilhã também enalteceu o trabalho realizado na última década que permitiu afirmar a mutualista como um dos maiores embaixadores sociais deste concelho. Vítor Pereira referiu, então, mostrar-se ainda confiante de que o novo presidente da direção iria estar à altura das exigências do cargo “espero que possa transportar para esta casa o seu talento profissional e a honestidade que lhe é característica porque quem está à frente duma agremiação tem de ser uma pessoa integra e honesta pois só assim será capaz de nortear e de governar como deve ser uma instituição com esta envergadura e que tem uma enorme responsabilidade na nossa cidade e no nosso concelho”.

Não é um Presidente agarrado ao poder, porque não exerce nenhuma atividade na área da saúde ou mesmo da construção. Vive do seu trabalho, como funcionário de uma Instituição Bancária e tem família constituída que prejudica muitas vezes em troca dos interesses da Instituição que dirige.

A cidade, o concelho e o país devem estar gratos por existir, ainda, alguém que se dedica, de corpo e alma, em primeiro lugar aos idosos, aos mais desprotegidos, aos sócios que são o grande pilar da sua existência e a esta sociedade, em geral.

Nos tempos que correm, são muito poucos os voluntários que se disponibilizam para enfrentar desafios como este.

Que Deus o ajude sempre.

O grande objetivo deste Presidente é deixar obra feita e que permita aos utentes disporem das melhores condições de vida nos pós aposentação/reforma, depois de uma longa vida de trabalho.

Não queremos que aconteça o que um desconhecido escreveu, a este propósito:

“Após a morte do pai, um filho meteu a mãe num lar, visitava-a de vez em quando...poucas vezes…

Certo dia, telefonaram do lar a informar que a mãe estava a morrer.

Correu para a ver ainda com vida...

Perguntou-lhe:

- Que queres que faça por ti mãe?

A mãe disse:

- Quero que instales ar condicionado no lar e compres frigoríficos, assim a comida não se estraga...Muitas vezes fui para a cama sem comer nada!!

O filho disse com surpresa:

- Estás a pedir estas coisas agora que estás a morrer?? Porque não disseste antes?

A mãe, respondeu triste:

- Já me habituei à fome e ao calor. O meu medo é que tu não te habitues quando fores velho e os teus filhos te meterem aqui!!

Autor desconhecido”.

- 13 jan, 2023