Diretor: Vitor Aleixo
Ano: XI
Nº: 587

Presidente do IPG destaca importância da “transição digital” Voltar

O presidente do Instituto Politécnico da Guarda (IPG), Joaquim Brigas, afirmou hoje que “a transição digital é uma oportunidade histórica para o Interior”. As declarações foram proferidas durante o seminário sobre a “Transição Digital e Sustentabilidade”, no IPG, que contou com a participação do secretário de Estado para a Transição Digital, André de Aragão Azevedo, do presidente da Câmara da Guarda, Sérgio Costa, do vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Centro (CCDR), Eduardo Castro, e de vários especialistas da área da transição digital e sustentabilidade.

“A transição digital é uma oportunidade histórica que conjuga vários aspetos positivos ao mesmo tempo”, afirmou Joaquim Brigas. “Permite a uma economia, como a portuguesa, aproximar-se do nível de competitividade das empresas dos países mais ricos da Europa; permite reequilibrar a distribuição demográfica, atraindo pessoas para o Interior; e permite também a instituições produtoras de ciência, como o IPG, a estarem na vanguarda de parcerias com empresas tecnológicas e com infraestruturas logísticas tão decisivas para o futuro como será o Porto Seco da Guarda”.

Segundo o presidente do IPG, a digitalização é uma grande oportunidade para reequilibrar o país, permitindo aos territórios de baixa densidade acederem de forma expedita ao coração da inovação e da nova economia. “Portugal e o seu Interior não podem perder esta oportunidade. O Politécnico da Guarda tem hoje mais e melhores elementos de competitividade para concretizar a sua transição digital do que tinha no paradigma anterior à pandemia da Covid-19”.

O seminário foi realizado no âmbito do projeto InovC+, cofinanciado pelo Centro 2020, num contexto de trabalho em rede, para estimular a discussão sobre a Transição Digital e a Sustentabilidade em contexto regional e para fomentar parcerias e networking entre os participantes.

“É importante este fórum porque nos permite pensar no que pode ser o futuro da Guarda neste seu novo reposicionamento: Guarda como um hub digital”, afirma André de Aragão Azevedo, secretário de Estado para a Transição Digital. “É no capital humano que temos de apostar. A Guarda deve atrair novos talentos e focar em aumentar a capacidade de formação local, combatendo a infoexclusão e dando novas competências à população ativa para ajudar as empresas na transição digital. O Politécnico da Guarda tem tido um papel completamente estratégico e relevantíssimo neste campo das competências digitais”.

Durante a iniciativa, Joaquim Brigas falou ainda da oportunidade, que surgiu com a pandemia da Covid-19, das pessoas trabalham à distância e de voltarem às suas terras de origem pelo conforto e segurança que lhes transmitem. “A pandemia da Covid-19 acelerou radicalmente a digitalização da sociedade e da economia. É necessário preparar ambientes cada vez mais digitais para toda a comunidade, desde as instituições às empresas, dos estabelecimentos de ensino às residências, para todos poderem estar à altura dos desafios que esta década irá colocar aos cidadãos de todo o mundo”.

- 22 jan, 2022