Leia a entrevista da Secretária de Estado do Desenvolvimento Regional na íntegra na edição impressa
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Na edição de aniversário do Jornal Fórum, a Secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, Isabel Ferreira deu uma entrevista a este Semanário, onde falou no desenvolvimento do Interior, das políticas públicas e dos apoios, mas também das portagens na A23 e A25.
Que balanço faz do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional?
Não posso deixar de fazer um balanço extremamente positivo do trabalho que temos vindo a desenvolver porque sentimos o pulso às empresas, às pessoas, ao próprio território e conseguimos medir o impacto das nossas medidas. Conseguimos empoderar as regiões e ampliar sua voz, atendendo às características dos diferentes territórios e criando medidas desenhadas para as suas necessidades específicas. Temos promovido o trabalho em parceria e em rede, o que obriga a uma maior articulação e interoperabilidade entre os diferentes agentes territoriais, com ganhos de escala e eficácia para todos. O Desenvolvimento Regional é um trabalho de intensa abrangência e permanente continuidade, mas os nossos objetivos estão definidos e temos vindo a cumprir etapas para a sua concretização. O contexto socioeconómico desde o início de 2020 criou alguns obstáculos, é certo, mas tornou ainda mais premente colocar os fundos europeus ao serviço da recuperação económica do país e da convergência com a União Europeia. É o que temos vindo a fazer, através do aproveitamento do potencial endógeno e da diversificação económica e social dos territórios, promovendo o investimento empresarial inovador e competitivo, a criação de emprego, sobretudo qualificado, explorando as oportunidades do teletrabalho e as inúmeras vantagens que os territórios do Interior têm para oferecer. Os fundos europeus devem ser usados também para enfrentar os desafios estratégicos, como a transformação digital, a transição climática, a mobilidade sustentável e a economia circular. No âmbito do Portugal 20202, os Programas Operacionais Regionais puseram quase oito mil milhões de euros ao serviço das regiões, apoiando projetos do setor privado e do setor público altamente relevantes para o desenvolvimento regional, em áreas tão diversas como o desenvolvimento urbano, a saúde, a educação, a cultura e património, o investimento empresarial, emprego, ambiente, ciência e tecnologia, valorização do território, administração pública, área social e ensino superior. No novo quadro que está a arrancar, o Portugal 2030, as políticas de desenvolvimento regional vão permitir a articulação das áreas metropolitanas com os territórios envolventes, o reforço da atratividade urbana, a acessibilidade aos serviços de interesse geral, a transição verde dos territórios, a inclusão social, a garantia de territórios acessíveis para todos, a capacitação e inovação, a educação e formação.
Leia o resto da entrevista na edição impressa