Covilhã e Belmonte baixam IMI para o mínimo
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A Câmara Municipal de Belmonte aprovou esta manhã, por unanimidade, uma proposta de redução do IMI para 0,3%. O valor mínimo que António Dias Rocha já tinha prometido voltar a fixar e que vai representar uma redução de 200 mil euros nas receitas.
Segundo o presidente do Município de Belmonte, esta redução do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para o valor mínimo, “tem em conta as apreensões que nos trazem em relação ao próximo ano”.
Esta redução, segundo o autarca, representa uma redução significativa de receitas para o município. “Representa um valor significativo, nós recebemos à volta de 500 mil euros, em 2022, para o ano vamos receber menos 200 mil, por aí.”
O executivo aprovou ainda, por unanimidade, a proposta de prescindir dos 2,5% do IRS dos munícipes, no próximo ano.
“Dos 5% a que temos direito por lei, vamos deixar para as famílias 2,5%, ficando a câmara com a receita dos restantes, achamos que está bem, tendo em conta as dificuldades que achamos que vêm por aí.”
Quanto à taxa de ocupação do subsolo, mantém-se nos 0,25.
Os valores agora fixados, do IMI, IRS e Taxa de Ocupação de Subsolo (TOS) vão agora ser submetidos à aprovação da Assembleia Municipal de Belmonte.
Já o presidente da autarquia da Covilhã, Vítor Pereira tinha anunciado no passado mês de outubro uma descida dos impostos no seu município, incluindo o IMI para a taxa mínima. “É uma decisão que visa ajudar as famílias covilhanenses, as que têm filhos, mas também as outras, numa época de muitas dificuldades”, afirmou o edil covilhanense Vítor Pereira.