“Receitas que contam Histórias”: Testemunhas na apresentação do projeto
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Rita Marques, Secretária de Estado do Turismo: «Há que agradecer às gentes das Aldeias Históricas de Portugal que, com o seu conhecimento, fruto de saberes milenares e cuja origem o tempo já não tem memória, permitiram criar esta carta gastronómica. Um tesouro de valor inestimável para a nossa cultura e para o património das Aldeias Históricas de Portugal. E há que louvar estes 14 restaurantes que já aderiram ao projeto e que mostram mais uma vez a sua resiliência».
João Carlos Santos, Diretor da Direção Geral do Património Cultural: «Na última década, a alimentação tem vindo a ganhar importância como um riquíssimo património. Estes são elementos identitários importantes, sobretudo na fase da globalização em que nos encontramos. A gastronomia, como património, vive dos lugares e nos lugares, e este é o exemplo mais perfeito disso mesmo».
Jorge Brandão, Chefe de Divisão da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDR-C): «Nós só temos a possibilidade de perspetivar um futuro se tivermos a capacidade de olhar para o que temos nas nossas regiões, conhecendo os nossos produtos endógenos e aprofundando o seu valor, como é precisamente o que é feito neste projeto das Aldeias Históricas de Portugal. Por exemplo, no que toca aos vinhos, a sua qualidade é inquestionável nesta região. E isso pode e deve ser usado como fator de aproximação ao território».
Carlos Ascensão, Presidente das Aldeias Históricas de Portugal: «A gastronomia das Aldeias Históricas de Portugal é uma das mais importantes marcas identitárias deste território. Não há, no mundo, sabores e aromas como nestas 12 aldeias e, ao lado do nosso imenso património histórico-cultural, paisagístico ou arquitetónico, este é mais um fator diferenciador e impulsionador do turismo nas Aldeias Históricas de Portugal».
Dalila Dias, Diretora Executiva das Aldeias Históricas de Portugal: «Este foi um trabalho profundo de investigação de arqueologia alimentar, que nos trouxe também as histórias e as vidas das gentes das Aldeias Históricas de Portugal. Além de constituir um documento histórico, que guarda a cultura gastronómica destas 12 aldeias, por se traduzir numa série de pratos que chegam agora aos restaurantes e hotéis das Aldeias Históricas de Portugal, tem também como objetivo servir de motor para o turismo, para a agricultura e a economia local. Porque se pretende que estas receitas sejam preparadas a partir dos produtos endógenos da região».
Olga Cavaleiro, Investigadora em História e Cultura Gastronómica: «Esta é uma carta gastronómica que nasce graças às gentes das Aldeias Históricas de Portugal, que connosco partilharam não só as suas receitas como as suas histórias. Porque cada receita tem uma história e um legado, chega-nos de geração em geração, das nossas mães, avós e bisavós. Os habitantes das Aldeias Históricas de Portugal – anciãos, na sua maioria –, transmitiram-nos o seu conhecimento ao pormenor, de tal forma que este documento é, na verdade, um autêntico manual. Um dia, se quiséssemos, seríamos capazes de reabilitar o costume do fumeiro, que hoje em dia já só é praticado em algumas casas, graças a este documento».
Rodolfo Queirós, Presidente da Comissão Vitivinícola da Rota da Beira Interior (CVRBI): «Esta é uma iniciativa que vai muito para além da gastronomia e dos vinhos, é sobretudo um trabalho de promoção do território. Da parte da CVRBI, procurámos harmonizar cada receita com um vinho próximo de cada Aldeia Histórica, por forma a garantir que cada prato é acompanhado de um vinho que encerra o espírito dessa aldeia».
José Luís Marques, Presidente da Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra: «Este projeto tem o nobre objetivo de requalificar a oferta turística de um território, apostando num novo ativo que é a gastronomia. E isso, em última análise, servirá certamente como catalisador da economia da região».
Telmo Martins (Lobby Productions): «O projeto «Receitas que Contam Histórias» permite compreender a verdadeira dimensão da gastronomia. Existem vários tipos de património, mas nenhum nos faz viajar instantaneamente como uma receita».