Diretor: Vitor Aleixo
Ano: XI
Nº: 587

Cláudia André questiona ministros da Educação e do Ensino Superior Voltar

O Orçamento de Estado de 2023 está atualmente em discussão em especialidade. Nessa circunstância a deputada do PSD, Cláudia André questionou o Ministro da Educação, João Costa, sobre o reforço da recuperação das aprendizagens.

A parlamentar começou por apresentar alguns dados recentemente divulgados: “os exames e as provas do 9º ano caíram 5 valores a português e 10 valores a matemática. Na disciplina de matemática os resultados pioraram em todas as competências, tanto no 2º como no 8º ano”.

Cláudia André salientou ainda que o “conselho de escolas tem referido que a recuperação de aprendizagem tem sido particularmente ineficaz, especialmente no 1º ciclo considerando que os professores afetos ao programa neste ciclo foram muitas vezes afetos aos apoios educativos ou à substituição de professores por falta dos mesmos”.

Afirmando ainda que “as escolas e os professores têm feito tudo o que podem e tudo o que sabem para ajudar estes alunos. Não são suficientes” desta forma Cláudia André quis saber se o governo “vai ou não reforçar os meios das escolas para a recuperação de aprendizagens?”.

Ainda no âmbito da discussão, em especialidade, do Orçamento de Estado para o ano de 2023, a deputada do PSD Cláudia André, eleita por Castelo Branco, questionou a Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunado, sobre o financiamento das Instituições do Ensino Superior nas regiões do Interior.

A parlamentar, começou por salientar que é com “alguma preocupação” que o partido está a “olhar para a nova fórmula de financiamento. Sabemos que a competitividade e o desafio da qualidade é um critério que não deve ser menor em qualquer espaço do território. Também sabemos que as universidades e politécnicos do interior têm centros de investigação avaliados com excelente e muito bom e, portanto, essa qualidade não se coloca uma vez que ela já existe.”

Desta forma Cláudia André justificou a preocupação apresentada pois “o investimento tem sido de alguma forma desadequado às necessidades das instituições do ensino superior do interior. Estas instituições nem sempre têm um tecido empresarial robusto e forte para financiar as suas ações em comparação com outras regiões mais desenvolvidas do país.”

Posto isto a deputada social-democrata quis saber “se na próxima fórmula de cálculo de financiamento do ensino superior existe ou está prevista algum tipo de majoração para as instituições do ensino superior no interior”.             

- 19 nov, 2022