Docente da UBI entre os peritos que estão a analisar os grandes incêndios
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O docente da Universidade da Beira Interior (UBI), João Castro Gomes, faz parte do grupo de peritos convidados pelo Governo para analisar, na vertente técnico-científica, os grandes incêndios rurais deste ano, como o fogo que alastrou durante vários dias no Parque Natural da Serra da Estrela. O coordenador do C-MADE – Centre of Materials & Building Technologies da UBI junta-se a um conjunto de especialistas de vários centros de investigação do País, além de membros da comissão técnica independente que avaliou os fogos de 2017. Prevê-se que o painel composto por 30 personalidades apresente, até novembro, recomendações à Comissão que está a fazer uma avaliação dos grandes fogos de 2022.
Na primeira reunião do grupo, na quarta-feira, dia 21 de setembro, João Castro Gomes manifestou-se disponível para desenvolver “soluções científicas e sustentáveis que darão valor económico às florestas em todas as suas dimensões”, de acordo com a informação divulgada na página online do C-MADE. Alertou ainda, no encontro que decorreu no Ministério da Administração Interna, para a “importância de tornar os territórios, assim como as comunidades mais afetadas por incêndios, mais produtivas e resilientes face aos mesmos”.
No início da reunião estiveram presentes a Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, e os secretários de Estado da Defesa Nacional, Marco Capitão Ferreira, da Proteção Civil, Patrícia Gaspar, da Segurança Social, Gabriel Bastos, e da Agricultura, Rui Martinho.
Além desta participação do docente do Departamento de Engenharia Civil e Arquitetura (DECA), a UBI está fortemente envolvida na procura da recuperação dos territórios afetados pelos grandes incêndios do último verão, integrando o grupo de entidades que vão preparar o Programa de Revitalização do Parque Natural da Serra da Estrela (PRPNSE). O plano incidirá sobre os domínios “Pessoas, Inovação Social, Demografia e Habitação”; “Economia, Competitividade e Internacionalização”; “Ambiente, Proteção Civil, Florestas, Agricultura e Ordenamento”; e “Cultura, Turismo e Marketing Territorial”.