Diretor: Vitor Aleixo
Ano: XI
Nº: 587

Primeiro-Ministro António Costa visitou BUPi de Vila de Rei Voltar

O Primeiro-Ministro do Governo Português, António Costa, foi recebido, na manhã de 13 de julho, no Salão Nobre do edifício dos Paços do Concelho de Vila de Rei, numa cerimónia que contou com a presença do Presidente do Município Vilarregense, Ricardo Aires, da Ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro, do Secretário de Estado da Conservação da Natureza, das Florestas e do Ordenamento do Território, João Paulo Catarino, e da Coordenadora para a Estrutura de Missão para a Expansão do Sistema de Informação Cadastral Simplificado (eBUPi), Carla Mendonça, a que se seguiu uma visita às instalações do BUPi de Vila de Rei.

O presidente da autarquia de Vila de Rei, Ricardo Aires, começou por agradecer a presença do Primeiro-Ministro, afirmando depois que “a ferramenta do Cadastro Simplificado, que há muito desejávamos, veio finalmente há cerca de um ano para a esfera do Município e, neste curto período de funcionamento, Vila de Rei é já um dos Concelhos com maior percentagem de matrizes registadas na plataforma. Estes valores são fruto de um contacto muito direto com as populações e o resultado de um conjunto de boas práticas que o BUPi de Vila de Rei aplicou no território.

Face às condicionantes causadas pela pandemia da COVID-19, que limitou a deslocação dos proprietários ao gabinete do BUPi, vimos apelar à prorrogação do prazo para a concretização deste processo que tanta importância tem para um Concelho de minifúndio e fragmentado como é Vila de Rei, para uma melhor concretização de políticas de gestão agroflorestal.”

Na sua intervenção, o Primeiro-Ministro António Costa destacou que “apagar as chamas são a prioridade do dia de hoje e dos próximos, mas por trás de cada um desses incêndios há um problema estrutural, apesar da mão humana. Grande parte do território é uma mancha florestal que está abandonada, porque perdeu valor económico.” Prosseguiu dizendo que “temos de reintroduzir riqueza na floresta e saber do que é que cada um é proprietário: é essencial completar o cadastro. Só assim poderemos transformar estruturalmente a floresta para diminuir o risco de incêndio florestal. Ou seja, precisamos do cadastro feito para valorizar o território, para que o conjunto do país passe a ter uma floresta que gere riqueza em vez de uma mancha florestal abandonada que gera problemas sempre que as temperaturas sobem.

Cada vez que virem imagem de um incêndio, lembrem-se que é altura de atualizar o cadastro.”

- 14 jul, 2022