Só pedimos uma coisa: Uma Justiça exemplar!
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A morte do Polícia covilhanense, Fábio Guerra fez-nos voltar a pensar que segurança queremos para o nosso país. Fez-nos ainda refletir sobre os poderes da Polícia e a insegurança que por vezes se vive nas ruas, principalmente durante a noite nas grandes cidades. Vimos fuzileiros que deveriam estar e estão treinados para defender pessoas, mas que naquela noite agrediram agentes da PSP selvaticamente, pontapeando Fábio Guerra quando este estava já no chão.
Esta agressão faz-nos ainda repensar o sistema penal e os anos de prisão a aplicar nestes casos. Mesmo que os autores destes bárbaros crimes (filmados) forem condenados à pena máxima, isso não voltará a trazer a vida ao Fábio que exemplarmente cumpriu o seu dever naquela noite e acabou morto.
Ficamos desolados quando vimos um dos nossos padecer desta forma, e quando um dos presumíveis culpados continua a monte, não sendo ainda capturado para prestar contas à justiça. De uma vez por todas temos que investir cada vez mais na segurança dos nossos agentes e nos cidadãos, agindo preventivamente e aumentando as verbas para o patrulhamento e para a segurança das pessoas. É urgente que isso se faça e que haja reformas nesse sentido. Quantos Fábios serão necessários morrer para que se olhe para o tema da segurança nacional com «olhos de ver»?
Não podemos «assobiar» para o ar, não podemos compactuar com estes atos selváticos, hediondos e desprezíveis, como sociedade temos todos que repugnar este género de situações e a justiça tem que atuar de forma exemplar para evitar que situações destas se voltem a repetir.
Para terminar deixo uma citação do CEMA Gouveia e Melo, que me ficou na retina e que devemos absorver: «Não quero arruaceiros na Marinha; não quero bravatas fúteis, mas verdadeira coragem, física e moral; não quero militares sem valores, sem verdadeira dedicação à Pátria; não quero militares que não percebam que na Selva temos que ser Lobos, mas em casa cordeiros, pois isso é a verdadeira marca de autodomínio, autocontrole e de confiança dos outros em nós. Nós somos os guerreiros da Luz e não das trevas! Quem não agir e sentir isto que parta e nos deixe honrar a nossa farda, o nosso legado de mais de 700 anos de Marinha e de 400 de Fuzileiros».