Médicos alertam para “implicações nefastas” da falta de diretores de serviço no Hospital da Guarda
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A Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM) alertou a ministra da Saúde para as “graves consequências” decorrentes da falta de nomeação dos diretores de serviço da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda.
Na carta dirigida à ministra Marta Temido, a SRCOM alerta para uma situação “que se arrasta há demasiado tempo” e da qual resultam “graves consequências sobre a organização hospitalar e os cuidados de saúde prestados”.
No total, são 16 serviços hospitalares da ULS da Guarda “com atrasos incompreensíveis nas nomeações dos diretores”, resultando “em falta de planeamento dos cuidados de saúde a levar a cabo aos utentes, indefinição da organização na prestação de cuidados de saúde, entre muitas outras competências e atribuições inerentes a este cargo”.
No documento, o presidente da SRCOM, Carlos Cortes, “chama a atenção para «as implicações nefastas» que a ausência dessa nomeação acarreta”.
“Mais grave, ainda, é perpetuar situações de serviços sem diretores nomeados da própria especialidade médica, o que tem causado graves dificuldades no desenvolvimento do serviço, como a Oftalmologia ou Ortopedia”, afirmou.