Escolher o Interior para viver
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Esta semana saiu um estudo que coloca a Covilhã como a cidade mais barata para se estudar. Podemos ver esta situação de diferentes perspetivas, mas nós que cá vivemos e convivemos diariamente sabemos que é um fator positivo para atrair mais pessoas para a cidade.
O Interior do país enfrenta cada vez mais desafios para combater a desertificação e atrair jovens, são necessárias políticas de discriminação positivas, criação de emprego e um maior fomento de serviços públicos de excelência.
Mas ter um custo de vida baixo deve ser visto de forma positiva, em relação à renda da casa, e aqui a Covilhã ganha pontos às cidades do litoral, onde por exemplo em Lisboa o arrendamento é fixado em preços exorbitantes que não são compatíveis com a realidade vivida pela maioria dos jovens. Temos que saber aproveitar estas potencialidades e fazer com que elas nos ajudem a atrair mais pessoas para aqui viverem. É uma situação possível. Não tenho dúvidas que na hora de escolher um lugar para viver, se cidades como a Covilhã tiverem mais emprego e serviços públicos que isso pesará favoravelmente na decisão.
A Covilhã é uma cidade «barata», no bom sentido, para os estudantes viverem e também para a população em geral, tendo qualidade de vida e um ar puro fantástico, aliado à beleza natural da Serra da Estrela. Mas como falamos da Covilhã, podemos referir a Guarda ou Castelo Branco que na nossa esfera são também cidades com excelentes condições para a fixação de pessoas.
É bom olharmos para o Interior como um desafio, e não como um problema, se assim o fizermos podemos ganhar escala, tendo atrativos e qualidade de vida que o Litoral não tem, aliado ao baixo valor do custo de vida.