Diretor: Vitor Aleixo
Ano: XI
Nº: 587

“O grande objetivo é a legalização da sede” Voltar

Vítor Fernandes foi eleito presidente do Centro Cultural e Desportivo Leões da Floresta, no dia 3 de julho, depois de ter exercido o cargo de tesoureiro na anterior direção e após presidir durante vários meses a Comissão Administrativa desta coletividade.

Em declarações ao Jornal Fórum Covilhã, Vítor Fernandes definiu os principais objetivos para o mandato, que termina a 31 de dezembro de 2022. “O grande objetivo é a legalização da sede. Foi um dos principais motivos que me levou a candidatar. Fui eu que abri a sede, também queria ser eu a deixar a sede legalizada, se possível. Espero que quando o mandato terminar esta situação esteja resolvida”, afirmou.

Vítor Fernandes recordou que o processo de legalização da sede “está a ser tratado desde 2008 e ainda não conseguimos. Era de bom-tom que a Câmara Municipal da Covilhã começasse a trabalhar neste dossier para que pudéssemos ultrapassar esta situação que nos está a incomodar e muito”.

Para que a sede possa ser legalizada há obras estruturantes que precisam de ser realizadas, nomeadamente criar acesso para deficientes, resolver problemas de infiltrações e a criação de uma saída de emergência. “Penso que são questões relativamente fáceis, assim houvesse vontade de se fazerem estas obras o mais depressa possível”, disse.

Vítor Fernandes recorda que o CCD Leões da Floresta “ainda têm 29 mil euros cativos na autarquia do Orçamento Participativo de 2017. Já conversei com o vereador do associativismo, que me garantiu que se está a trabalhar para resolver esse problema”.

“Equipa de atletismo era insustentável”

O CCD Leões da Floresta tem um trajeto ímpar na área do desporto, com pergaminhos no atletismo. A equipa de atletismo chegou a ter 98 pessoas, um número de atletas “insustentável”, afirmou Vítor Fernandes, sublinhando que a coletividade “gostaria de voltar a ter equipa de atletismo, mas com um número menor de atletas”.

Na área desportiva, atualmente, o CDD Leões da Floresta apenas tem a prática do tiro virtual, o tiro ao alvo e o tiro profissional “com pessoas que várias vezes representam a coletividade até no estrangeiro”.

Nas atividades a realizar até ao final do ano, Vítor Fernandes destaca o tradicional magusto para os sócios da coletividade e a mítica Corrida de São Silvestre.

Com 600 sócios pagantes, o presidente dos Leões da Floresta regozija-se de “se estarem aproximar da coletividade. Sublinho até que quando foi para fazermos a lista houve sócios que se disponibilizaram para a integrar. É de salutar face à crise de voluntariado que tem atingido o associativismo”, concluiu.

- 25 set, 2021