Dar um sinal de uma Democracia viva
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Estamos perto das eleições autárquicas que vão eleger os representantes que têm o elo de ligação mais próximo do povo. Aqueles que têm de ser os representantes das comunidades locais.
Nos últimos atos eleitorais temos tido elevadas taxas de abstenção, principalmente nas faixas etárias mais jovens.
O desinteresse pela política e por alguns políticos tem vindo a crescer, e na verdade vamos percebendo porque isso acontece. As razões são várias e que têm afetado a credibilidade desta área. Os casos de corrupção que têm vindo a público a nível nacional, os compadrios e a falta de propostas que e a falta de cumprimento das promessas eleitorais levaram a que muitos se afastassem, o que é preocupante.
É preocupante porque a política faz-se com a participação de todos, ideias e debate público. E é cada vez mais necessário que os jovens voltem a ter interesse na política, tal como a sociedade em geral. É um imperativo que tem de ser uma realidade para bem da Democracia que infelizmente está a ficar doente.
Era um fator positivo que as taxas de abstenção diminuíssem e que a nível nacional as eleições autárquicas fossem um barómetro de aumento de interesse pela política e pela vida pública. Votar é um direito e um dever cívico, pensemos nas batalhas que os nossos antepassados travaram para que o direito ao voto fosse uma realidade. Pensemos nos países onde persistem ditaduras e onde o direito ao voto é uma miragem. Reflitamos nos países que ainda proíbem as Mulheres de votar. Pensemos nisto tudo e tomemos a decisão certa. Ir votar é um direito que se deve tornar dever. Exercer o direito de voto é dar um sinal positivo à Democracia, porque na verdade por vezes só sentimos falta dos direitos quando os perdemos, e este nunca podemos correr o risco de o perder.