Festival de Arte Urbana está de regresso à Covilhã
Voltar
A sétima edição do Wool está de regresso ao centro histórico da Covilhã, entre os dias 19 e 27 de setembro, com artistas promissores a nível mundial e nacional.
Entre os convidados desta edição, está Jofre Oliveras e Alberto Montes, artistas de reconhecimento da arte urbana a nível mundial. Os portugueses convidados a integrar esta edição são Tiago Galo e Catarina Glam, que vão criar conjuntos de peças, instaladas por vários locais do centro histórico da cidade.
O Wool terá também a estreia do documentário MARTHA: A PICTURE STORY, realizado pela australiana Selina Miles, que regista o percurso da fotojornalista Martha Cooper, cujas fotografias realizadas ao longo das últimas cinco décadas, a tornaram um ícone deste movimento artístico global.
Para além do grupo de artistas visuais e plásticos referidos, foi lançado o desafio ao fotografo de paisagem e viagem Rui Gaiola, natural da Covilhã, de apresentar uma exposição de fotografia em grande escala, em pleno espaço publico. «Serra ao Alto» será o resultado do desafio, que igualmente trará ao Wool uma palestra e masterclass.
No que diz respeito à restante programação haverá ainda dois workshops, um de Fotografia de Viagem e Paisagem com Rui Gaiola e outro de Estamparia com Carimbos. Nestes dias também vão decorrer as usuais Conversas Com Artistas e as Visitas Guiadas.
O Festival de Arte Urbana é o resultado de paixões partilhadas por Lara Seixo Rodrigues, Pedro Seixo Rodrigues e Elisabet Carceller: uma pelo Grafitti e Street Art, e outra pela Covilhã e todo o seu legado histórico ligado à indústria têxtil.
Desde a sua fundação, em 2011, o Wool tem usado várias paredes no centro histórico da Covilhã para intervenções de vários artistas urbanos com o objetivo de prestar tributo à história da cidade como forma de redescobrir a sua identidade, despertar o interesse da comunidade para a Cultura e Arte Contemporânea, reabilitar áreas urbanas através da arte, tornando-a acessível a todos, democratizando-a e permitindo uma aprendizagem informal e envolver a comunidade em todas as intervenções e ações.
Segundo a organização, “estes objetivos têm permitido desenhar um formato específico e uma forma de trabalhar, que tornam possível introduzir estas novas expressões de Arte Contemporânea como ferramentas que provocam transformação social, cultural, económica e urbana numa comunidade”.
- 08 set, 2020
- Helena Esteves